Na pandemia, nos transportes públicos

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A Scotturb atua em três concelhos de elevada densidade populacional – Cascais, Sintra e Oeiras, numa área total onde residem cerca de 755 mil pessoas. Antes da pandemia, cerca de 50 mil pessoas viajavam diariamente nos autocarros desta empresa.

Nesses dias pré-pandemia, a empresa vivia dias felizes e não sabia. Negociava pequenos aumentos salariais com os trabalhadores, negociava novas rotas com as autarquias, fazia bons negócios com os turistas que queriam subir ao Palácio da Pena.

O confinamento deixou tudo em suspenso, menos a chuva que caiu durante semanas a fio. Os autocarros quase vazios, nem de borla o povo queria entrar neles.  

Foi comunicado que “a entrada nas viaturas está a ser feita pela porta traseira, não há venda a bordo, o posto do motorista está isolado através de uma fita delimitadora e, até novas orientações, não haverá lugar a validações”- aconteceu na Carris (Lisboa), na Vimeca (Oeiras, Amadora, Cascais e Sintra) e na Scotturb (Sintra, Cascais e Oeiras), entre muitas outras empresas por todo o país.

Hoje, a mobilidade da população está em recuperação. Muita gente está a voltar ao trabalho, se as empresas não morreram. Voltaram a vender-se “títulos de transporte”, ainda ao baixo preço que deu a última vitória eleitoral ao PS.

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