É verão e muitas pessoas estão de férias. Por causa da pandemia e da economia familiar, muitos ficarão por casa. É assim que Lisboa não tem muitos turistas, mas tem muitos residentes que vão a banhos em Carcavelos e se passeiam um pouco por todo o lado.
O pior é se quiserem ir a um juseu, porque arriscam a ter de interromper a visita à hora do almoço. Muitos museus da cidade estão a fechar, não só à hora do almoço como, também, fecham mais cedo que o habitual.
O Museu dos Coches, por exemplo, fecha das 13h00 às 14h30 e encertra às 17h00 (dantes encerrava às 18h00). O Museu Nacional de Arte Antiga fecha das 12h00 às 15h00 (almoços à antiga, prolongados…), O Museu de Arte Contemporânea também fecha das 14h00 às 15h00 para almoço. Ou seja, cada museu almoçar à hora que lhe dá mais jeito, não há um critério uniforme.

O que leva os museus a reduzir o horário de abertura ao público é a falta de pessoal. Talvez fosse suposto os funcionários não irem todos de férias quando são mais necessários mas, pelos vistos, não é o que acontece. E também acontece que isto revela alguma desorganização na gestão destes locais, uma vez que os mapas de férias são elaborados com antecedência e não se compreende que seja permitido que isto aconteça.
Talvez não tivesse sido má ideia, os museus terem previsto o que ia acontecer e, com tempo, terem solicitado ao Instituto do Emprego e Formação Profissional uma lista de desempregados com habilitações compatíveis para, mesmo temporariamente, preencherem as lacunas de pessoal que existem.
Durante os meses de confinamento, os museus estiveram fechados.
