Artistas de circo em protesto

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As empresas e os artistas de circo sentem-se ostracizados e decidiram protestar pela falta de apoios do Ministério da Cultura, nesta fase em que por causa da pandemia deixaram de trabalhar já lá vão seis meses.

Sem autorizações para deambular pelo país e montar tenda nas imediações das feiras, festas e romarias, o Mundo circense está em colapso e pode morrer se não lhe deitarem a mão.

A vida deles nunca foi fácil e era comum os artistas de circo serem obrigados a emigrar para não morrerem de fome. E lá fora distinguem-se entre todos os outros e são premiados com frequência.

Hoje, muito por causa do programa da RTP “Got Talent Portugal”, sabemos da qualidade dos artistas de circo portugueses.

O circo tradicional engloba cerca de 30 companhias, na sua maioria de estrutura familiar, e mais de 200 artistas. Vivem todos em grande dificuldade e, segundo declarações de Carlos Carvalho, da direção da APEAC (associação do setor) à agência Lusa, apenas cerca de seis companhias circenses terão retomado a atividade, de forma condicionada, devido às regras da Direção-Geral da Saúde para combate à covid-19.

Além da falta de apoios, o circo queixa-se de muitas outras injustiças. Alguns municípios não querem ver circos dentro dos seus territórios e, por norma, não concedem licença para atuação, a taxa municipal não tem valor fixo e depende do livre arbitrio da autarquia, os artistas de circo tradicional são desvalorizados em relação ao artistas do chamado circo contemporâneo.

Cansados de passar mal e de serem tratados com menosprezo por muitos, os artistas de circo não se importariam de viver com a dignidade a que têm direito.

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