Soube-se hoje pelo Expresso (online – reservado a assinantes) que uma grávida de oito meses de gestação, infetada com o novo coronavírus, sofreu um aborto, no passado mês de junho, no Hospital Fernando da Fonseca, hospital mais conhecido por Amadora-Sintra. A mulher não sabia que tinha covid-19, pois estava assintomática, só descobriu que estava infetada depois de ser testada no hospital. O feto também testou positivo.
“Sendo o feto positivo para covid-19 e tendo sido uma gravidez vigiada, pode presumir-se que a infeção esteve na origem da morte”, disse Antónia Nazaré, diretora do Departamento da Mulher do Amadora-Sintra, que abrange as áreas de Obstetrícia, Ginecologia e o Bloco de Partos.
A mesma especialista revelou que a mulher não teve complicações durante a gravidez, mas que, em junho, “chegou ao hospital com uma ecografia externa em que eram visíveis problemas resultantes de uma infeção viral. O feto estava em agonia e morreu durante a realização de uma segunda ecografia”.
O caso vai ser alvo de uma investigação precisamente por ser muito raro, mesmo a nível internacional