Ana Oliveira, de 16 anos, faleceu vítima de atropelamento, na passada sexta-feira, quando passava numa passadeira, no Campo Grande, em Lisboa. Um automobilista não terá respeitado o sinal vermelho acabando por abalroar a jovem atleta, basquetebolista do Sporting.
Quem nunca pisou no acelerador que atire a primeira pedra, mas a verdade é que este tipo de acidentes não devia acontecer. E para não acontecerem bastaria que o limite de velocidade fosse substancialmente mais baixo e que as vias não convidassem tanto a abusar da velocidade.
As cidades, mas falamos de Lisboa, têm de ter outras prioridades que não seja apenas o escoamento do trânsito. Se querem mesmo retirar veículos automóveis das cidades, não podem tornar a vida fácil aos automobilistas. Em muitos países europeus, o limite de velocidade nos centros urbanos é bastante baixo, cerca de 30 kms/hora.
A zona do Campo Grande é uma zona de escolas, tem várias faculdades, museus e um jardim onde brincam crianças. Mas a estrada que passa por ali tem três pistas em cada sentido, assemelha-se a uma autoestrada.
Para protestar contra isto tudo, está a ser convocada pela internet uma concentração/manifestação de pesar pela morte da jovem Ana Oliveira que morreu quando levava a sua bicicleta pela mão a atravessar numa passadeira.
A convocatória é para a próxima 5ªfeira, dia 16, às 19 horas. No Campo Grande, em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa.