Afinal, não teria sido necessário fechar livrarias nem quiosques de jornais porque, segundo disse agora a diretora-geral da Saúde “o risco da transmissão do covid-19 através do papel é muito pequeno”. Bastaria ter decretado medidas de limitação ao número de clientes dentro de cada loja como, de resto, foi feito recentemente.
Questionada pelo jornal regional As Beiras, na habitual conferência de imprensa diária sobre a situação pandémica, sobre os receios de cafés e outros estabelecimentos relacionados com a disponibilização de jornais e revistas aos clientes, Graça Freitas afastou o perigo de contaminação do papel.
“O risco é, de facto, baixo. Devemos continuar a ler, a utilizar o suporte papel”, frisou, apelando diretamente a cafés e outros estabelecimentos e instituições para “continuarem” a assinar a imprensa, nomeadamente a regional.
“Podemos continuar a ir às livrarias comprar livros, podemos continuar a ir às bibliotecas, podemos continuar a ler jornais ou revistas” em casa ou nos cafés ou noutros estabelecimentos, assegurou Graça Freitas.
A diretora-geral sublinhou apenas que “cabe aos utilizadores terem algum cuidado no manuseamento” de jornais e revistas e cumprirem as “regras de higiene que deviam ter sempre, com covid ou sem covid”, ou seja, lavar bem as mãos, antes e depois.
No caso do Duas Linhas, como privilegiamos a edição online, não tem o problema de ficar contaminado através de folhas de jornal muito manuseadas e sujas. Mas deve, igualmente, lavar bem as mãos, principalmente se está a usar um teclado que possa ter sido utilizado por mais alguém.