Mexia e Manso Neto vão ser formalmente acusados pelo Ministério Público por corrupção ativa, entre outros crimes, avança hoje o Observador em artigo reservado a assinantes.
Quando avançar com a acusação, o Ministério Público deverá ainda pedir para os arguidos serem impedidos de exercer funções e, inclusivamente, de entrar nas instalações da empresa. Os procuradores que investigam este processo contra Mexia e outros, alegam que há testemunhas a serem pressionadas para não falar livremente sobre o assunto.
No mesmo processo, o administrador executivo da REN, João Conceição, deverá ser alvo de acusação de dois crimes de corrupção passiva. Os procuradores querem mesmo que no final de um eventual julgamento António Mexia, João Manso Neto e João Conceição venham a ser proibidos de exercerem funções em empresas públicas e privadas.
Depois do Tribunal Constitucional ter rejeitado, recentemente, um recurso da defesa de Mexia para impedir que algumas provas pudessem ser validadas em julgamento, a investigação não deve agora demorar muito mais tempo para formalizar a acusação que levará Mexia e seus pares até à barra do tribunal.